Somos seres impermanentes. Nós estamos aqui de passagem numa viagem que é a vida. E muitas vezes assustamo-nos quando nos deparamos à beira da morte, achando que seríamos de alguma forma eternos aqui, e quando as perdas das pessoas que nos são próximas chegam, também nos assustam, pensávamos que essas pessoas estariam sempre aqui… nada  temos por seguro. Muito menos nos tempos que vivemos. No mundo que vivemos. Nada temos por seguro. Nada é permanente. Nós é que criamos a ilusão que as coisas seriam assim, criando expectativas. Expectativas e ilusões sem olhar exatamente a vida como ela é. As coisas como elas são. Achamos que vamos ser sempre saudáveis. Talvez não seremos sempre saudáveis. Achamos que seremos sempre felizes. Talvez não seremos sempre felizes. Há uma ilusão aparente. De que as coisas vão manter-se da mesma forma. Caímos em rotinas. Talvez para nos sentirmos, mais seguros queremos algumas rotinas.Talvez para nos sentirmos mais seguros, queremos algumas rotinas. Mas de repente quando alguma coisa sai do teu padrão, da tua zona de conforto, da tua própria rotina, entras de alguma forma em ansiedade, viver nessa ansiedade é não viver a magia do momento, é não estar a viver a vida como ela é. Criamos as expectativas. As exposições. E uma falta de aceitação perante essa impermanência. Nada será igual, muito menos nos tempos que vivemos em que as coisas estão a mudar tão rapidamente tudo muda de um dia para o outro… abandonar um país de um dia para outro, porque há uma erupção, um conflito, uma guerra, um vírus e ficamos em casa, não vamos trabalhar… ou seja tudo está a mudar e este mundo, está a trazer a lição da impermanência porque nada é nosso. Estamos aqui numa viagem, numa passagem. A vida é constante impermanência aproveita cada momento.

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